Germano Godinho nasceu em Souselas no dia 8 e novembro de 1900, filho de Abel Godinho Lopes Carreira e de Rosa de Jesus. Morou na Rua Gonçalo Randulfe e, mais tarde, na Rua de Coimbra, na Pampilhosa. Foi pai de dois filhos, Mara Rosa Godinho de Oliveira Matos e Orlando Duarte Godinho.
Afável e grande comunicador, Germano Godinho foi industrial na sua vida ativa, sócio fundador da Fábrica do Navarro (depois Cerâmica Excelsior), à época uma das maiores unidades fabris da região.
Preocupado com o lado social da localidade, apoiou a cultura e o desporto dos pampilhosenses, estando presente em algumas associações da freguesia, nomeadamente na Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa, entre 1934 e 1957, na presidência da Assembleia Geral da Filarmónica Pampilhosense, de 1949 a 1952 e em 1962, e nos Corpos Gerentes do Futebol Clube de Pampilhosa.
Doou o terreno para a construção do campo de jogos do Futebol Clube, hoje conhecido como Campo de Jogos Germano Godinho, tendo conseguido a oferta de equipamentos por parte de amigos residentes no Brasil. Este campo foi inaugurado no dia 11 de junho de 1950. Apoiou também um rancho que existiu no seio da associação desportiva, que levou o nome da terra um pouco por todo o país, conhecido como Rancho do Futebol Clube da Pampilhosa.
Germano Godinho faleceu no dia 13 de abril de 1977.