Joaquim da Costa Loureiro nasceu no Canedo, Freguesia da Pampilhosa, no dia 4 de dezembro de 1913, filho de Abel da Costa Loureiro e de Joaquina Alves.
Ingressou no seminário de Coimbra aos 14 anos, tendo sido ordenado presbítero no dia 20 de outubro de 1940 pelo Bispo de Coimbra, Conde D. António Antunes. A sua primeira missa foi cantada dias depois na Igreja Matriz da Pampilhosa, ficando como coadjutor ao pároco de Paião (Figueira da Foz) até ser nomeado, no final daquele ano, pároco da Freguesia de Trezói e coadjutor de Espinho, no Concelho de Mortágua. Em 1941 acumulou estas funções com o serviço de capelão dos Monumentos Militares do Buçaco e de encarregado do serviço paroquial de Figueira do Lorvão, Penacova e Sazes. Em agosto de 1942 o Padre Loureiro deixa de realizar estas últimas funções e acumula agora com a de pároco da freguesia da Pampilhosa, passando dois anos depois para Barcouço, continuando porém a acumular com Pampilhosa, Trezói e Espinho, destas últimas dispensado em maio de 1945. Em 1947 passa a acumular as paróquias de Pampilhosa e Barcouço com a paróquia de Botão (Coimbra). Entretanto dá aulas de Religião e Moral no Colégio da Mealhada e ocupa o cargo de Tesoureiro na Comissão Municipal de Assistência do Concelho de Mealhada.
No dia 29 de agosto de 1946 foi nomeado pároco da Freguesia de Anobra (Condeixa-a-Nova), tomando posse a 5 de outubro seguinte, data em que abandona a paroquialidade das freguesias anteriores. Transfere inclusivamente a sua residência para Anobra.
Em 1950 desempenha as funções de Presidente da Assembleia Geral da Casa do Povo de Sebal Grande e integra o Conselho Municipal do Concelho de Condeixa. Em 1954 é nomeado pároco de Furadouro (Condeixa) acumulando com Anobra e com a capelania de Campizes. Transfere-se depois para a paroquialidade de Benfeita e Cerdeira (Arganil), passando a residir na esplêndida casa paroquial, erigida pelo povo de Benfeita. Passa seguidamente pela paróquia de Teixeira, acumulando com Benfeita.
Dirigiu o jornal paroquial “O Facho”, sendo responsável por todas as atividades, desde a recolha de informação e redação, passando pela montagem, gestão e administração. Procurou, assim, promover a vida cristã com sensibilidade e com um espírito particularmente arguto, por via da explicação da Palavra do Senhor, transportando-a para o quotidiano da vida. O seu caráter empreendedor e o seu espírito de iniciativa foram particularmente importantes na paróquia de Benfeita, onde foi homenageado aquando das suas bodas de prata sacerdotais, em 1965.
Em 1976 pediu a sua substituição como padre da paróquia de Benfeita, regressando à sua terra natal e assumindo a titularidade das paróquias de Sepins e Murtede (Cantanhede).
Em novembro de 1986 foi homenageado pelo Grupo Socio caritativo da Benfeita em reconhecimento pela sua obra.
Faleceu em Coimbra, após doença prolongada, no dia 20 de fevereiro de 1989.