09-JUL-2025
Celebram-se, este ano, os 500 anos do nascimento de Luiz Vaz de Camões símbolo maior da nossa cultura, da nossa identidade como Portugueses.Pois, todos conhecemos estas frases que se colam ao poeta quase como uma outra pala que o esconde de nós.Afinal o que conhecemos deste homem inquieto e genial? E genial porquê?Será que a sua poesia ainda tem sentido nos nossos dias, nas nossas vidas?Porque é que, quer os republicanos de 1880, quer os fascistas do Estado Novo, se apropriaram da sua obra para fins ideológicos e propagandísticos?Donde lhe vem essa universalidade que cobre um espectro político tão alargado?Certo, certo é que estas e outras questãoes se colocam quando se evoca Luiz de Camões, pelo que, nos 500 anos do seu nascimento, aqui na Pampilhosa, um grupo alargado de pessoas e de Associações se organizou para celebrar esta data, para discutirmos a sua obra e o modo como ela está presente no nosso imaginário colectivo.Nem toda a gente tem razões para sentir orgulho na sua terra. Tal não é o caso, aqui na Pampilhosa, onde há sempre motivos para nos orgulharmos do que aqui se faz, o que considero um enorme privilégio.É já na quarta feira, dia 9 de Julho, pelas 21:30, que se inicia o Programa "Camões. 500 anos de presença viva".Nas instalações da Junta de Freguesia, haverá uma Tertúlia, animada por Rita Marnoto, Professora da Universidade de Coimbra.Elementos da Aguarela de Memórias farão a leitura de alguns poemas.Refira-se que o Programa "Camões. 500 anos de presença viva", dinamizado pelo Grémio de Instrução e Recreio (ideia originária de Gil Ferreira) vai ter 4quatro momentos importantes:9 de Julho - Tertúlia "O Eterno Camões" com Rita Marnoto