Brasão: Escudo de prata, locomotiva de negro guarnecida de prata e com rodado de vermelho, acompanhada em chefe de um moringue de barro, de sua cor entre dois cachos de uvas de púrpura folhados de verde e em ponta de dois báculos de ouro filetados de negro e passados em aspa. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúscula: “VILA DE PAMPILHOSA”.
Locomotiva – A preto, representa o Caminho-de-ferro, que trouxe o progresso à Vila, passando esta de comunidade agrária para centro industrial. É a reprodução de uma máquina, a BA-61, de 1925, que esteve, durante anos, exposta na estação dos Caminhos-de-ferro de Pampilhosa.
Cerâmica (Moringue) – Referência à importância da indústria cerâmica da Vila no início do século XX. A peça em barro, um moringue, é a cópia fiel de um moringue em grés existente no Museu Etnográfico do GEDEPA, fabricado na primeira fábrica de cerâmica existente na Vila – a Fabrica Velha.
Cachos de uvas – relação com o Concelho – representam a Bairrada, região onde a Pampilhosa está inserida.
Báculos do episcopado - Báculos, a ouro, do Abade e da Abadessa do Mosteiro de Lorvão, pois na altura da doação no século XII (1117) o mosteiro era de frades da ordem de S. Bento, passando, no século XIII (1200), a freiras da ordem de S. Bernardo, continuando os habitantes da Pampilhosa a pagar o dito foro ao Mosteiro até à extinção dos conventos e das Ordens Religiosas, já no século XIX (1834).
Bandeira: Esquartelada de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Selo branco: Circular, com as peças do escudo sem a indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda “Junta de Freguesia de Pampilhosa”.
Documentos oficiais:
Parecer emitido a 28 de Fevereiro de 1994
D.R.: n.º 143 de 23 de Junho de 1994
DGAL: n.º 54/94 de 22 de Setembro de 1994
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